" Um grupo de cidadãos está a organizar-se no sentido de evitar a construção da barragem de Padroselos, em Boticas, distrito de Vila Real (Trás-os-montes) uma das dez previstas no âmbito do plano nacional de albufeiras conjecturadas pelo Governo.

A inclusão do rio Bessa para a construção de uma das dez barragens previstas no plano nacional de albufeiras, pelo Governo já tem opositores. José Carlos Barros, natural do Alto Tâmega e actualmente vereador do ambiente da Câmara municipal de Vila Real de Santo António, é apenas um dos cidadãos que está contra.

De acordo com José Barros, o estudo de avaliação ambiental estratégica obrigatório por lei sobre o local é “absolutamente desastroso”. Segundo garante, no documento pode ler-se que “não foi confirmada a presença de qualquer espécie com estatuto de conservação elevado, embora seja provável a presença da enguia”. No entanto, afirma José Barros, “toda a gente sabe que há muita enguia naquele rio e truta, que nem sequer é referida no estudo”.

A criação de uma barragem em Padroselos poderá também trazer consequências ao nível do turismo rural e de natureza, que, na opinião do autarca, poderia trazer “maiores benefícios” à área envolvente ao rio Bessa, com o aproveitamento dos “recursos endógenos, como a paisagem”.

Apesar do movimento cívico que está a ser criado, José Carlos Barros tem consciência que para demover o Governo das suas intenções é necessário que mais vozes se juntem ao protesto.

A barragem de Padroselos é uma das albufeiras previstas para aumentar a produção de energia hidroeléctrica a nível nacional, para, segundo o Governo, baixar a emissão de dióxido de carbono e, assim, cumprir o protocolo de Quioto."

fonte: Semanário Transmontano, 2007-12-23

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