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PEQUIM, 11 Mar 2008 (AFP) - A China anunciou nesta terça-feira a criação em breve de cinco novos "superministérios", que incluirão uma pasta dedicada ao Meio Ambiente, em um esforço do governo de melhorar a administração pública e combater a corrupção.
A reestruturação do gabinete também incluirá mais atribuições ao ministério da Saúde, que supervisionará a segurança dos alimentos e medicamentos, segundo uma cópia do projeto distribuída à imprensa, antes do mesmo ser submetido à aprovação da Assembléia Nacional Popular (ANP, Parlamento).
O secretário-geral do gabinete, Hua Jianmin, afirmou ao Parlamento que as mudanças são necessárias para que o governo seja mais eficaz e para evitar os abusos de poder.
"A administração pública e os serviços públicos continuam sendo frágeis", alertou Hua.
"Os fenômenos de abuso de autoridade, abuso de poder para interesse pessoal e corrupção continuam existindo", acrescentou.
Hua afirmou ainda que os problemas de sobreposição de responsabilidades e falta de eficiência no governo continuam sendo "sérios", ao mesmo tempo que algumas áreas da burocracia não supervisionadas adequadamente.
Os cinco "superministérios" serão os da Indústria e Informação, de Recursos Humanos e Previdência Social, Proteção Meio Ambiental, Habitação e Construção Rural e Urbana, assim como o dos Transportes.
Também será criada uma Agência Nacional de Energia para supervisionar a política energética de todos os ministérios.
Em um esforço por melhorar as políticas macroeconômicas, o governo criará um organismo que ficará responsável pela ligação entre o Banco Central, o ministério das Finanças e o principal departamento de planejamento econômica.

Segundo o novo sistema, o governo da China, ou Conselho de Estado, contará com 27 ministérios e comissões, uma a menos que antes. Não foi divulgado um calendário para a entrada em funcionamento do gabinete reformado.
A criação do novo ministério do Meio Ambiente faz parte dos esforços do governo para fornecer mais recursos à complexa luta contra o problema da poluição.
"A proteção do meio ambiente é uma política essencial para nossa nação. Está ligada a nosso desenvolvimento nacional", afirmou Hua.
"A China tem que ampliar o alcance da gestão meio ambiental e criar uma sociedade respeituosa do meio ambiente", completou.
A Administração Estatal de Proteção do Meio Ambiente, que sofria com a falta de pessoal e recursos, será elevada assim ao grau de ministério para assumir a nova pasta.
A decisão de colocar a segurança alimentar e farmacêutica sob responsabilidade do ministério da Saúde é mais um esforço da China para restabelecer a reputação dos setores, após uma série de escândalos tanto no país como no exterior.
O ex-diretor da Administração Estatal de Alimentos e Fármacos foi exectuado ano passado depois de ter sido condenado por aceitar subornos em troca da aprovação de centenas de medicamentos, alguns deles perigosos para a saúde.
Fonte : http://www.globo.com/ – Economia e negócios
É bom sabe que os chineses estão se preocupando com o meio ambiente, pois me preocupa muito a determinação da china a quebrar as barreiras do desenvolvimento. Por exemplo durante décadas a china desprezava as industrias automobilísticas, pois considerava um símbolo da burguesia decadente. Os chineses costumavam utilizar como meio de transporte bicicletas ou então andava a pé, pois a pobreza era presente entre a população chinesa.
Para reverter o quadro de pobreza os governantes chineses começaram investir no crescimento econômico do país, passando assim a investir na fabricação e na venda de automóveis, e ai esta a minha grande preocupação e, da maioria dos defensores do meio ambiente, pois uma grande parte dos automóveis fabricados na china, é para o próprio mercado chinês. Milhões de chineses consideram que ter um automóvel é um símbolo de status social, considerando que a China e um país super populoso, passando de mil milhões de pessoas, imaginam essas pessoas que antes andavam de bicicleta ou a pé andando de automóveis???…, sem falar no grave problema do impacto na economia energética mundial e na enorme quantidade de dióxido de carbono a ser emitido para a atmosfera, contribuindo assim, para o aquecimento global.
Sirlayne Candida Rodrigues, nº 17167
Sub 12

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