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Um pouco por todo o mundo, multiplicam-se as iniciativas "amigas do ambiente" como forma de aliviar a consciência, sem perder de vista o negócio.
Um exemplo vem do Reino Unido, mais propriamente da empresa Marks & Spencer (M&S) e dos seus concorrentes British Home Stores (BHS).
Ambos lançaram no mercado uma linha de vestuário ecológico feito a partir de garrafas de plástico recicladas.

A iniciativa ocorreu no final de Junho, do ano passado, pela M&S que colocou à venda calças de homem confeccionadas a partir de garrafas de plástico. Estas são cortadas, derretidas e transformadas em fio pronto a ser tecido, o chamado poliéster.

Recentemente, a empresa lançou uma linha de uniformes escolares que inclui calças, saias, pólos, t-shirts e blusas, tudo confeccionado a partir do referido poliéster artificial. Para produzir cada peça são precisas, aproximadamente, sete garrafas se se tratar de peças de criança, e cerca de 14, caso se trate de peças de vestuário para um adulto.
É importante referir que, o poliéster reciclado, tem a mesma qualidade do que o poliéster “tradicional” com o beneficio de que permite ajudar na luta para conservar o Planeta.

A iniciativa da M&S, rapidamente, foi copiada pela sua principal concorrente, a BHS, que recorreu a garrafas de plástico recolhidas na Europa.

Apesar destas iniciativas, o poliéster reciclado não é uma novidade no mercado têxtil. Já é um material muito utilizado na confecção de roupas para os desportos ao ar livre. A empresa americana Patagónia, por exemplo, utiliza, desde 1993, na confeccção dos seus casacos, um revestimento feito a partir de garrafas descartáveis. Esta companhia foi fundada em 1972 e é muito conhecida pela sua iniciativa na defesa do Planeta. Estima-se que, até ao ano de 2006, terá resgatado mais de 92 milhões de garrafas de plástico de aterros e incineradoras.
É, sem dúvida, uma forma de contribuir "para um mundo mais sustentável".