Ozono mata, confirma estudo

Investigadores norte-americanos concluíram que respirar ar poluído com ozono - mesmo aos níveis que são encontrados em muitas cidades - pode matar prematuramente, escreve a agência Reuters.
O relatório da National Research Council recomenda que as entidades oficiais considerem a mortalidade relacionada com o ozono nos dados estatísticos. E recomenda também às autoridades de saúde locais que aconselhem a população a não sair de casa nos dias em que o ar está mais poluído.
O estudo analisou o ozono ao nível do sol, que é um componente do smog, e não o ozono encontrado na atmosfera que protege a Terra dos raios ultra-violeta. O ozono é um tipo de oxigénio formado por uma reacção da luz do sol com o ar. É um forte oxidante, que pode danificar as células num processo semelhante ao enferrujamento.
Evelyn Talbott, uma das investigadoras, afirma à Reuters que os efeitos nas mortes são claros e que os resultados excluíram doenças graves e idas às urgências que não tenham resultado em morte.

1 comentários:

  1. Anónimo disse...

    Interessante este tema, não só pelo obvio mas por motivos mais alarmantes do que poderia pensar a priori.
    Antes de tudo surge-me a curiosidade acerca do que é concretamente o “Ozono”.
    A descrição mais comum para o Ozono ou trioxigénio é de este ser uma variedade do elemento oxigénio (O), que em vez de dois átomos contém três.
    Na industria este gás é usado, por vezes recorrendo à mistura com outros gases, como agente oxidante e germicida para a desinfecção de agua potável, remoção de sabores e odores indesejáveis. Servindo também como agente branqueador para compostos orgânicos.
    No entanto existem vários equipamentos baseados neste “Ozono” ou O3 para purificar o ar. Para tal o Ozono é produzido artificialmente, criando-se a passagem de um arco voltaico com descargas eléctricas de alta tensão através de uma corrente de oxigénio ou ar seco.
    Segundo varias fontes este gás é um perigoso poluente que além de provocar problemas respiratórios também degrada tecidos e danifica plantas, o que contraste com o papel protector que é geralmente atribuído ao Ozono na estratosfera.
    Levanta-se uma questão: se assim for onde se encontra a regulamentação para estes aparelhos vendidos com a etiqueta de “benéficos para a saúde”. Sendo estes comercializados para o tratamento das próprias doenças respiratórias que aparentemente parece agravar.
    Em parte esta observação pode parecer um clamar a um estado demasiado paternalista mas de facto seria esta a função do mesmo no que toca a proteger o cidadão em matérias que este não tem capacidade ou meio de apurar consequências.
    Vemos casos “similares” nos actuais suplementos vendidos nas ervanárias cujo controlo parece ser ausente e apenas feito aquando do surgimento de cases graves como os que foram registados recentemente com a “DEPURALINA” e produtos da marca Herbalife na vizinha Espanha.  


 

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