O nosso ordenamento não protege suficientemente as condições dos animais. Tirando a protecção especial concedida às espécies em extinção, a ideia de justiça e punição para a crueldade contra os animais não está porventura ainda enraizada na mente de uma parte substancial da sociedade. O Homem é responsável pela destruição e degradação contínua da Terra, o ar , o mar, o solo estão sujeitos constantemente à poluição humana. Ao agir assim, o Homem não prejudica só o seu bem-estar, prejudica igualmente os restantes seres que habitam o nosso planeta - a fauna e a flora selvagens, não corrompidas pela intervenção negativa humana, são espaços cada vez mais raros.
Nós somos responsáveis pelo aquecimento global, pela perda de qualidade do ambiente e pela destruição dos habitats naturais de muitas espécies animais. Dir-se-ia que temos uma dívida bastante grande para com as restantes espécies. O mínimo que poderíamos fazer seria interromper esta escalada de degradação ambiental e tutelar os melhores interesses dos animais, dirigindo normas à actuação humana, punindo comportamentos que resultem em condições pouco dignas de existência para os animais. E isto não só para o tratamento dado aos animais de circo mas também para o abandono de animais domésticos, a sua utilização para lutas de morte ou para fins de mérito cientifico duvidoso. Há espécies que pura e simplesmente não são domesticáveis, o seu habitat natural não é junto do Homem ou de um ambiente industrializado. O divertimento no aviltamento dos animais é sinal de decadência, há que educar as massas no sentido da responsabilização no que toca ao tratamento dos animais.
Providenciar as condições necessárias à dignidade e subsistência adequadas deverão ser consequências lógicas para todo o indivíduo que tem em seu poder espécies animais. E embora o nosso Direito considere os animais como coisas, eles não podem continuar a ser vistos no prisma redutor de meros objectos sujeitos à propriedade/posse de um dono, livre até às últimas consequências para os maltratar ou lhes provocar dor por prazer.
O progresso tecnológico será um progresso vazio se não passar pela realização de que o Homem - precisamente por força da sua superioridade racional - tem deveres não só para com as sociedades humanas, mas também para com as restantes espécies.
Nós somos responsáveis pelo aquecimento global, pela perda de qualidade do ambiente e pela destruição dos habitats naturais de muitas espécies animais. Dir-se-ia que temos uma dívida bastante grande para com as restantes espécies. O mínimo que poderíamos fazer seria interromper esta escalada de degradação ambiental e tutelar os melhores interesses dos animais, dirigindo normas à actuação humana, punindo comportamentos que resultem em condições pouco dignas de existência para os animais. E isto não só para o tratamento dado aos animais de circo mas também para o abandono de animais domésticos, a sua utilização para lutas de morte ou para fins de mérito cientifico duvidoso. Há espécies que pura e simplesmente não são domesticáveis, o seu habitat natural não é junto do Homem ou de um ambiente industrializado. O divertimento no aviltamento dos animais é sinal de decadência, há que educar as massas no sentido da responsabilização no que toca ao tratamento dos animais.
Providenciar as condições necessárias à dignidade e subsistência adequadas deverão ser consequências lógicas para todo o indivíduo que tem em seu poder espécies animais. E embora o nosso Direito considere os animais como coisas, eles não podem continuar a ser vistos no prisma redutor de meros objectos sujeitos à propriedade/posse de um dono, livre até às últimas consequências para os maltratar ou lhes provocar dor por prazer.
O progresso tecnológico será um progresso vazio se não passar pela realização de que o Homem - precisamente por força da sua superioridade racional - tem deveres não só para com as sociedades humanas, mas também para com as restantes espécies.
Etiquetas: Maria da Glória Fernandes subturma12
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