"Gulbenkian faz balanço do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Publicada por subturma3 à(s) 19:34O importante papel que o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) tem assumido "no debate nacional das questões ambientais e a sua capacidade de gerar consensos na sociedade", foram destacados por Rui Vilar, presidente da Gulbenkian, na conferência organizada pela fundação que esta semana assinalou em Lisboa os dez anos de actividade do CNADS.
O presidente da instituição, Mário Ruivo, recordou que o Conselho "representa a sociedade civil e tem uma grande independência e uma grande firmeza na tomada de posição sobre as questões para as quais tem sido solicitado ou por iniciativa própria".
O CNADS tem 36 membros, sendo 72% escolhidos pelos diferentes sectores da sociedade civil (organizações ambientalistas, empresariais, profissionais e académicas) e 28% pelo Governo. O Conselho já elaborou mais de 70 documentos de análise e reflexão sobre temas tão variados como as alterações climáticas, o Programa Nacional de Barragens, as zonas costeiras, a biodiversidade e a conservação da natureza, as florestas, os organismos geneticamente modificados, os resíduos, a poluição sonora, a avaliação ambiental, o ordenamento do território, a energia e a competitividade. E promoveu numerosas iniciativas com vários parceiros sociais e instituições,"visando estimular o debate sobre questões essenciais ao desenvolvimento sustentável e à participação da sociedade civil nos processos de tomada de decisão", disse Mário Ruivo.
Na conferência que teve lugar na Fundação Gulbenkian, falaram também Derek Osborn, presidente do Observatório do Desenvolvimento Sustentável da UE, Roman Haken, do Conselho Económico e Social da União Europeia, Michel Ricard, presidente do CNADS francês, e Viriato Soromenho-Marques, coordenador do Programa Gulbenkian Ambiente e assessor do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para as questões ambientais (ver entrevista nesta página). Como disse Roman Haken, o desenvolvimento sustentável "consiste em satisfazer as necessidades da geração actual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas".
in Expresso 2.5.2008
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