O movimento Ambientalistas da Amadora apelou a que os responsáveis pelo Centro Comercial Dolce Vita Tejo, em construção junto ao Casal da Mira, plantem nove mil árvores para compensar os lugares de estacionamento daquele estabelecimento, informa a agência Lusa.
Em comunicado, os ambientalistas alegam que a construção de nove mil lugares de estacionamento subterrâneos, distribuídos por quatro pisos, é «mais um convite a uma utilização excessiva do automóvel» na Grande Lisboa e, em particular, no Concelho da Amadora.
«Teremos mais poluição atmosférica e mais problemas de saúde. Tudo menos uma Dolce Vita», alega o movimento, que reclama também a criação de parques de estacionamento para bicicletas no futuro centro comercial.
«A poluição atmosférica, geradas pelos veículos motorizados, é uma séria ameaça à saúde dos habitantes de um dado lugar, sendo responsável por inúmeros problemas como alergias, doenças respiratórias, cardiopatias, stress, cancros, entre outros», refere o comunicado.
O Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial de Portugal e um dos maiores da Europa, resulta de uma parceria entre a Chamartín Imobiliária e a ING Real Estate Development e terá uma área de construção de 423 mil metros quadrados, o que representa um investimento de cerca de 250 milhões de euros.
O estabelecimento deverá abrir em Abril de 2009 e terá trezentas lojas, criando 4.500 postos de trabalho directos e oito mil indirectos.

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