A árvore do dinheiro?

“Investimento Espanhol no Alentejo esbarra nas críticas Ambientalistas”

Afinal qual o melhor verde, verde cor de dinheiro ou verde cor do Ambiente?

Uma vez confrontados com a pertinente aposta estrangeira na plantação de olivais na região alentejana, factor que aponta para o progresso económico, nomeadamente do sector agrícola, agricultores olham com esperança para aquilo que chamam uma “mais-valia” revitalizadora de um sector que se considerava adormecido (olivicultura).
Face a visão promissora que conta com o poder das novas tecnologias e com a introdução de novas mentalidades, chovem os olhares desconfiados daqueles que apontam o dedo às medidas e alterações que poderão advir para o espaço rural envolvente decorrente dos investimentos olivícolas.
Em causa estão os recursos naturais do Sul do país e as áreas classificadas como rede Natura 2000 que vêem o seu futuro comprometido no que respeita à sustentabilidade natural, apontam as Associações Ambientalistas (Liga para a Protecção da Natureza, Quercus, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, entre outras ).
Perante esta colisão de direitos, em que contrasta o desenvolvimento da actividade económica propiciado por investimentos vindo do outro lado da fronteira e protecção do meio ambiente, pesam na balança custos/benefícios.
Numa constante procura pelo equilíbrio máximo entre o desenvolvimento económico e a sustentabilidade natural, será que a salvaguarda dos recursos naturais impera sempre enquanto máxima do Direito do Ambiente?


in Meia Hora

0 comentários:


 

Copyright 2006| Blogger Templates by GeckoandFly modified and converted to Blogger Beta by Blogcrowds.
No part of the content or the blog may be reproduced without prior written permission.