Os ideais de um “Mundo Verde” são um fenómeno multi-cultural e multi-disciplinar extremamente poderoso e abrangente a todos os níveis, que se manifesta através do interesse e procura de soluções verdadeiramente eficazes para a preservação e defesa do ambiente.
Historicamente, a tomada de consciência científica generalizada sobre a existência de uma crise ambienta global só surgiu no final da década de 60, aparecendo ligada a uma crescente consciencialização de que existem recursos essenciais ao suporte da vida que não são ilimitados e livres, tais como a água, o clima ou recursos básicos da atmosfera.
Problemas como os seguintes demonstram isso mesmo:
- O efeito de estufa crescente e consequente diminuição da camada de ozono;
- O aumento dos níveis de poluição sonora, poluição do ar, da água e da terra, através de partículas sólidas, gasosas e liquidas;
- A escassez de água em várias regiões afectando a fauna e a flora.
- O crescimento muito acentuado da população mundial e sobreconcentração das mesmas nas zonas geográficas mais ricas, pondo em risco de ruptura ambiente essas mesmas zonas.
O “verde” tornou-se numa “ideologia” quando foi perceptível que problemas como os que acabei de referir se tornaram de tal modo acutilantes que passou a haver uma forte consciencialização e acção social dirigida a essas disfunções ambientais.
Nos dias presentes, esta preocupação com o ambiente impõe que se siga um modelo económico de crescimento sustentado e equilibrado, recorrendo a três vectores fundamentais: Crescimento Económico; Equidade Social; Equilíbrio ecológico.
E é aqui que entra o papel do “marketing verde”.
Podem ser estabelecidas quatro ligações entre a protecção do ambiente e o marketing das empresas.
1 – Responsabilidade Empresarial:
Tendo em conta que a degradação do ambiente é causada pelo Homem, e somente este a pode solucionar, será parte da solução para a crise do ambiente a propaganda de um marketing mais verde.
2 – Integração das preocupações ambientais nas escolhas dos consumidores:
Através do marketing as empresas devem transparecer para o mercado que as questões ambientais são deveras importantes aquando da escolha entre um produto “verde” e outro.
3 – Benefícios para a empresa:
- salvaguarda a longo-prazo da sobrevivência e rentabilidade da empresa;
- responder e descobrir novas formas de resposta às pressões do mercado (de consumidores, clientes, legais);
- melhoria interna e externa da imagem da empresa;
- aumento da lealdade dos consumidores e criação de laços de intimidade e de parcerias com esses agentes;
- conquista de novos consumidores;
- desenvolvimento da criatividade e do espírito de inovação dentro da empresa;
- redução de custos (reutilização, reaproveitamento e redução da utilização de matérias-primas e de resíduos; redução do consumo de água e de energia);
- aumento das receitas (aumento de vendas em produtos existentes; venda de patentes e licenciamento de tecnologias; venda de resíduos);
4 – Balanço Situacional
A empresa aquando do momento de decisão entre adoptar ou não uma postura socialmente responsável, deve ponderas a relação custo/beneficio que a mesma irá ter. Deve no entanto ser referido que a introdução da variável ambiental nos negócios das empresas é um processo altamente desejável e legítimo.
Deve então integrar essas mesmas preocupações ambientais na empresa procurando através delas a obtenção de vantagens competitivas.
Actualmente, a publicidade pode ser um método de comunicação de marketing extremamente poderoso, mas que no contexto do “marketing verde” deve ser utilizado com precauções, visto que tem vindo a receber várias criticas até por parte dos consumidores, afirmando que a mesma é pouco informadora, recorrendo primordialmente à persuasão e não oferecendo benefícios directos para quem os consome. Transmitindo por vezes mensagens que não sendo rigorosas, se tornam exageradas, irrealistas, sem sentido, confusas ou falsas.
De modo a afastar tais criticas, as empresas devem:
- definir claramente quais os objectivos a atingir, devendo estes ser a informação, a comparação de produtos, entre outros;
- definir o tipo de apelo publicitário a utilizar (apelo racional; apelo emocional; apelo moral);
- definir os formatos e os estilos da mensagem publicitária “verde” de modo a serem directamente compatíveis com o tipo de apelo (credibilidade técnica; testemunhos de autoridade na matéria; estilos de vida; símbolos verdes);
- definição dos valores e linguagem a utilizar;
- escolha dos media.
Concluindo, os problemas ambientais e a crise ambiental que o planeta atravessa são um dos aspectos mais preocupantes e mais actuais das sociedades contemporâneas, devido à sua gravidade e devido ao facto de as suas soluções não serem facilmente atingíveis e sustentáveis. Porque as responsabilidade da protecção a todos cabe, o marketing e as empresas têm um papel importante a protagonizar nesse processo.
Historicamente, a tomada de consciência científica generalizada sobre a existência de uma crise ambienta global só surgiu no final da década de 60, aparecendo ligada a uma crescente consciencialização de que existem recursos essenciais ao suporte da vida que não são ilimitados e livres, tais como a água, o clima ou recursos básicos da atmosfera.
Problemas como os seguintes demonstram isso mesmo:
- O efeito de estufa crescente e consequente diminuição da camada de ozono;
- O aumento dos níveis de poluição sonora, poluição do ar, da água e da terra, através de partículas sólidas, gasosas e liquidas;
- A escassez de água em várias regiões afectando a fauna e a flora.
- O crescimento muito acentuado da população mundial e sobreconcentração das mesmas nas zonas geográficas mais ricas, pondo em risco de ruptura ambiente essas mesmas zonas.
O “verde” tornou-se numa “ideologia” quando foi perceptível que problemas como os que acabei de referir se tornaram de tal modo acutilantes que passou a haver uma forte consciencialização e acção social dirigida a essas disfunções ambientais.
Nos dias presentes, esta preocupação com o ambiente impõe que se siga um modelo económico de crescimento sustentado e equilibrado, recorrendo a três vectores fundamentais: Crescimento Económico; Equidade Social; Equilíbrio ecológico.
E é aqui que entra o papel do “marketing verde”.
Podem ser estabelecidas quatro ligações entre a protecção do ambiente e o marketing das empresas.
1 – Responsabilidade Empresarial:
Tendo em conta que a degradação do ambiente é causada pelo Homem, e somente este a pode solucionar, será parte da solução para a crise do ambiente a propaganda de um marketing mais verde.
2 – Integração das preocupações ambientais nas escolhas dos consumidores:
Através do marketing as empresas devem transparecer para o mercado que as questões ambientais são deveras importantes aquando da escolha entre um produto “verde” e outro.
3 – Benefícios para a empresa:
- salvaguarda a longo-prazo da sobrevivência e rentabilidade da empresa;
- responder e descobrir novas formas de resposta às pressões do mercado (de consumidores, clientes, legais);
- melhoria interna e externa da imagem da empresa;
- aumento da lealdade dos consumidores e criação de laços de intimidade e de parcerias com esses agentes;
- conquista de novos consumidores;
- desenvolvimento da criatividade e do espírito de inovação dentro da empresa;
- redução de custos (reutilização, reaproveitamento e redução da utilização de matérias-primas e de resíduos; redução do consumo de água e de energia);
- aumento das receitas (aumento de vendas em produtos existentes; venda de patentes e licenciamento de tecnologias; venda de resíduos);
4 – Balanço Situacional
A empresa aquando do momento de decisão entre adoptar ou não uma postura socialmente responsável, deve ponderas a relação custo/beneficio que a mesma irá ter. Deve no entanto ser referido que a introdução da variável ambiental nos negócios das empresas é um processo altamente desejável e legítimo.
Deve então integrar essas mesmas preocupações ambientais na empresa procurando através delas a obtenção de vantagens competitivas.
Actualmente, a publicidade pode ser um método de comunicação de marketing extremamente poderoso, mas que no contexto do “marketing verde” deve ser utilizado com precauções, visto que tem vindo a receber várias criticas até por parte dos consumidores, afirmando que a mesma é pouco informadora, recorrendo primordialmente à persuasão e não oferecendo benefícios directos para quem os consome. Transmitindo por vezes mensagens que não sendo rigorosas, se tornam exageradas, irrealistas, sem sentido, confusas ou falsas.
De modo a afastar tais criticas, as empresas devem:
- definir claramente quais os objectivos a atingir, devendo estes ser a informação, a comparação de produtos, entre outros;
- definir o tipo de apelo publicitário a utilizar (apelo racional; apelo emocional; apelo moral);
- definir os formatos e os estilos da mensagem publicitária “verde” de modo a serem directamente compatíveis com o tipo de apelo (credibilidade técnica; testemunhos de autoridade na matéria; estilos de vida; símbolos verdes);
- definição dos valores e linguagem a utilizar;
- escolha dos media.
Concluindo, os problemas ambientais e a crise ambiental que o planeta atravessa são um dos aspectos mais preocupantes e mais actuais das sociedades contemporâneas, devido à sua gravidade e devido ao facto de as suas soluções não serem facilmente atingíveis e sustentáveis. Porque as responsabilidade da protecção a todos cabe, o marketing e as empresas têm um papel importante a protagonizar nesse processo.
Ricardo Pedro - subturma 2 - nº 14930
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