wake up for planet earth

Wake up for Planet Earth




Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais pacífico, fraterno e ecológico. O problema é que as pessoas esperam sempre que esse mundo melhor comece “no outro”. É comum ouvirmos pessoas falar que têm boa vontade para ajudar, mas como ninguém as convida para nada, nem se organizam, então não podem contribuir como gostariam para uma iniciativa em larga escala por exemplo,para plantio de árvores etc. Pessoas assim acabam por considerar mais fácil reclamar que ninguém faz nada, ou que a culpa é do “Sistema”, dos governantes ou empresas, mas não se perguntam se estão fazer a parte que lhes cabe.
Por outro lado, é importante não ficar à da perfeição individual - pois isso é inatingível. O facto de adquirirmos consciência ambiental, não nos faz perfeitos. O importante é que tenhamos o compromisso de sermos melhores a cada dia, procurando sempre superarmos-nos. Também não podemos cometer o erro de subordinar a luta em defesa da natureza às mudanças nas estruturas injustas da nossa sociedade, pois devem ser lutas interligadas e simultâneas, já que de nada adianta alcançarmos toda a riqueza do mundo, ou toda a justiça social que sonhamos, se o planeta tornar-se incapaz de sustentar a vida humana com qualidade.
A educação ambiental, à medida que se assume como educação mais política do que técnica, assume também o papel de formadora da identidade política e cultural de um povo. O educador ambiental deve procurar colocar os alunos em situações que sejam formadoras, como por exemplo, diante de uma agressão ambiental ou de um bom exemplo de preservação ou conservação ambiental, apresentando os meios de compreensão do meio ambiente. Em termos ambientais isso não constitui dificuldades, uma vez que o meio ambiente está ao nossavolta. Dissociada dessa realidade, a educação ambiental não teria razão de ser , entretanto, mais importante que dominar informações sobre um rio ou ecossistema da região é usar o meio ambiente local como motivador e levar as comunidades a tomar a iniciativa e fazer algo concreto pelo meio ambiente .
Em portugal existem uma série de organizações e campanhas ambientais e de facto hoje , só não faz nada pelo ambiente , quem de facto não quiser .
Apresentaremos alguns concelhos para alterar esta mentalidade e assumirmos uma atitude pró-activa a favor da preservação do meio ambiente , estimulando aqueles que estão ao nosso redor a mudar a sua mentalidade e perceberem que se todos nos dispusermos a fazer algo pelo ambiente , não será em vão os nossos esforços e se conseguirmos demonstrar a força desse movimento , poderemos vir a ter um efeito positivo junto dos Governos , fazendo com que estes possam tutelar ainda mais os valores a defender .





1. Mostrar a importância - Por mais sério que seja, ninguém consegue ter a sensação de importância por uma coisa abstrata, fora da sua realidade. As pessoas precisam de estar consciente da sua própria importância, da sua capacidade de interferir no meio ambiente e de agir como cidadãos. Afinal, como podemos esperar que se respeite as espécies consideradas inferiores se ainda não houver respeito entre os indivíduos da nossa própria espécie?

2. Estimular a reflexão - A cada acção deve corresponder uma reflexão, pois não é possível pretender transformar o mundo ou criar uma relação mais harmônica com a natureza ou os outros indivíduos de nossa própria espécie baseando-nos apenas no academicismo, onde se acumula um volume imenso de conhecimentos e informações sem que isso reverta em melhoria das condições de vida; ou no tarefismo, onde se procura transformar o mundo pela ação directa, como se nosso esforço fosse o suficiente para contagiar a todos. O equilíbrio entre as duas forças deve ser o objetivo de uma boa educação para o meio ambiente .

3. Estimular a participação - É no enfrentamento dos problemas do nosso quotidiano que nos formaremos como cidadãos. A mudança deve começar já , através de novas atitudes e comportamentos, mas logo a seguir procurando enquadrar-se nas acções da sociedade em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida. Para estimularas pessoas, uma boa técnica é estabelecer parceiras com os grupos ecológicos comunitários do lugar, convidando-os para se integrarem nas tarefas e projectos a realizar .

4. Ter uma perpectiva ética: A mudança para uma relação mais harmônica e menos predatória e poluidora com o planeta e as outras espécies depende de todos, mas especialmente começa em cada um de nós, individualmente, através de dois movimentos distintos: um para dentro de nós mesmos e de nossa família, com adopção de novos hábitos, comportamentos, atitudes e valores; e outro para a sociedade ao nosso redor , buscando a união com outros cidadãos para influir em políticas públicas e empresariais que levem em conta o planeta, a qualidade de vida e a justiça social.

5. Ter uma visão político-econômica: O poder não está distribuído de maneira igual por toda a humanidade, sendo diferente, portanto, a distribuição das responsabilidades de cada um pela destruição do planeta e pela construção de um mundo melhor. Cada cidadão pode e deve fazer a sua parte, mas os empresários, políticos, administradores públicos, etc., têm uma responsabilidade muito maior. Atrás de cada agressão à natureza estão interesses sócio-econômicos e culturais da nossa espécie, que usa o planeta como se fosse uma fonte inesgotável de recursos. As relações entre a espécie humana e a natureza estão em desequilíbrio por que refletem a injustiça e desarmonia das relações entre os indivíduos da
nossa própria espécie.


6. Ter uma visão cultural: O meio ambiente não é constituído apenas pelo mundo natural, onde vivem as plantas e os animais, mas também pelo mundo construído pelo ser humano, suas cidades, as zonas rurais e urbanas. Estes dois mundos relacionam-se e influenciam-se reciprocamente. Somos resultado dessas duas evoluções, a natural e a cultural.

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