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Os níveis de Dióxido de Carbono (CO2) e de Metano (CH4) nunca estiveram tão elevados. De acordo com um estudo publicado pelo Centro Nacional de Investigação Científica de França (CNRS), os níveis de gases nocivos são os mais elevados dos últimos 800 mil anos.
A concentração de CO2 supera as 380 partes por milhão, em contraponto com o mínimo de 172, alcançado há 67 milhões de anos.
Estes dados só são possíveis graças à análise de amostras de gelo recolhidas a mais de 3 quilómetros de profundidade, na Antártida, por cientistas franceses das Universidades Joseph Fourier, Saint Quentin e de Berna (na Suíça), no âmbito do Epica (Projeto Europeu para Testemunhos de Gelo na Antártida).
Graças a essas análises foi possível verificar os níveis de gases nocivos para o ambiente há cerca de 800 mil anos atrás, e compará-los com os valores actuais.
Os cientistas admitem ainda que este tipo de análises são importantes para estabelecer um quadro das alterações climáticas e o comportamento da concentração do CO2 na atmosfera.
De referir ainda que estes gases são responsáveis pela maior quantidade de dias de Inverno. Um dado curioso numa altura em que, nos finais de Maio, Portugal Continental parece atravessar um longo Inverno.



Joana Loureiro Subturma 2



Com o preço dos combustíveis em subida desenfreada e as preocupações ambientais na ordem do dia, a Quercus seleccionou dez medidas importantes para «promover uma mobilidade mais sustentável na Área Metropolitana de Lisboa».
As medidas são hoje apresentadas e, a ser seguidas, permitiriam uma redução da poluição do ar e do ruído, contribuiriam para uma redução da dependência energética do País, diminuiriam os congestionamentos de trânsito e reduziriam os custos individuais da população que se desloca todos os dias para trabalhar em Lisboa.
O principal objectivo passa pela inibição da utilização do automóvel, através da partilha do veículo, ou da utilização de transportes públicos. Para a Quercus, ainda não estão reunidas todas as condições de modo a que as pessoas prefiram os transportes colectivos. Mais estacionamento junto às estações e a preços mais favoráveis é uma das sugestões para a eficácia do interface. A Quercus apela ao melhoramento dos acessos a instituições públicas ou a grandes zonas comercais, onde, regra geral, só se chega com rapidez de carro.
Algumas propostas são, aparentemente, menos «amigáveis», como a proibição de estacionamento grátis dentro da cidade nos dias úteis, das 8h às 20h, ou o aumento das portagens para entrar em Lisboa.
Para as empresas, a sugestão passa por inibir a oferta de viaturas ou estacionamento, a ser substituída pela oferta de passes para transportes públicos.
Por fim, a Quercus critica o alargamento das vias rodoviárias de acesso à cidade, que só aumentam o número de veículos na capital.



Dez medidas para uma melhor mobilidade:


  1. Bons interfaces junto às estações de comboio,metro e terminais rodoviários.

  2. Aumentar o número de composições dos comboios e a frequência dos horários.

  3. Transportes colectivos menos poluentes com direito a combustíveis mais baratos.

  4. Proibição de estacionamento gratuito para não residentes entre as 8h e as 20h dos dias úteis.

  5. Aumentar o número de portagens para entrar na cidade e os respectivos valores a pagar.

  6. Moratória contra modelos de novas vias de acesso à cidade.

  7. Funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes.

  8. Planos de mobilidade para as empresas.

  9. Criação de melhores acessos a grandes áreas comerciais.

  10. Expansão de corredores bus e construção de ciclovias.

Em Fevereiro deste ano foi inaugurado no arquipélago norueguês de Svalbard, o projecto mais ousado de preservação da vida vegetal.
Trata-se da nova "Arca de Noé", que fica escondida no final de um túnel de 120m, escavado em rochas geladas a 70m de profundidade e que será mantida a -18ºC . Essa caverna de alta tecnologia, construída nos últimos onze meses, numa montanha gelada bem perto do Pólo Norte, mais propriamente em Longyearbyen - uma das cidades daquele arquipélago - é equipada com portas de aço blindadas, câmaras e detectores de movimentos e será monitorada remotamente da Suécia.
É aqui que se irá guardar o tesouro genético do planeta. O objectivo é conservar até 4,5 milhões de amostras de sementes e 2 mil milhões de sementes de todas as espécies cultivadas pelo ser humano.
A escolha de abrigar o bunker ecológico nesse remoto arquipélago, acima do Círculo Polar Árctico não foi por acaso. Este local resiste a actividades vulcânicas, sísmicas e ao aumento do nível do mar. A área tem baixo nível de radiação, fundamental para a manutenção do X das plantas. No frio em que será mantido o banco, sementes de trigo, cevada e ervilha podem sobreviver mais de 10 mil anos. Em caso de falta de energia, as sementes não serão prejudicadas: o permafrost - solo permanentemente congelado - impede que a temperatura suba acima de -3,5º C, garantindo a sobrevivência das sementes por até 200 anos. Além disso Svalbard é distante o quanto baste, para manter em segurança a herança genética vegetal.
De facto, este património, mantido em segurança máxima, estará protegido de catástrofes naturais e até mesmo de guerras nucleares.
O projecto já recebeu cerca de 100 milhões de sementes doadas por 100 países. Essa doação ou transferência de sementes de um país ao Banco Internacional de Sementes de Svalbard será regida por um acordo entre o governo norueguês, proprietário do banco, e o país doador, dono do material genético. Sementes transgénicas são as únicas proibidas de entrar nesse santuário vegetal congelado.
Essas sementes só poderão ser usadas, porém, quando as cópias originais forem perdidas.
Quando for a hora de fechar as portas, a arca de Svalbard entrará em hibernação, como os ursos polares que habitam o arquipélago. E a biodiversidade agrícola mundial vai estar sã e salva nas entranhas geladas do extremo norte.


 

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